Pois é, esse é um problema sério... ligo a tv e nao vejo nada de futuro, entao a desligo, logo eu mando nela... mas se bem que em outras ocasioes ela manda em mim.... abração e bom domingo
...bem, rss, depois que inventaram o computador e a internet, vixiiii maria, rss, eu passo dias sem olhar aquela tela grande cheia de notícias vazias...quando não é horário político, o que é uma piada, né?, novela, quando não é novela, são os noticiários negativos e vazios...não se veicula uma boa notícia o tempo todo...então, minha linda, eu me reservo o direito de navegar via mouse, muitas vezes até sem tirar o pijama, e viajo pelo mundo todo pesquisando almas, entendendo de gente, gente comum, gente como eu, gente simples, gente que tem coração, que chora e ri, que se emociona, que nos faz carinhos com palavras, isso pra mim é milhões de vezes melhor que a telinha de mesmices imbecis o tempo todo...logo, quem manda em mim...sou eu...rsss...muahhhhhh...vou nanar que tô com sono e o teclado sumiu...rs
Marcia é bonita, nova, ajeitada. Paulo, o maridão, também é novo, ajeitado e com os hormônios em dia. Acontece, que ele casou com a televisão. Casou e estão em eterna lua-de-mel e onde ele vai, vai a televisão. Colocou tomada na casa inteira. Do jardim ao quintal, tomadas. A Marcia, também saturada de hormônios, fica rezando para haver um black-out, pane total, uma catástrofe qualquer. Acontece que Paulo também é Flamengo. E quando Flamengo joga, a televisão vira Primeira Dama. Dois dias antes. Dois dias depois. E a castidade, de tão feliz, entra no sambódromo. Mas a Marcia também está tendo um caso com a televisão, a dela, lógico. A casa tem mais duas: na cozinha e na copa. E cada carro tem a sua. Isso facilita para que a Marcia só comece a ser Márcia, depois que assistir a todos programas femininos, inclusive de horóscopo e rural (adora bezerros). Paulo assiste, feéricamente, tudo. Até Missa matinal. Duas semanas atrás, fui almoçar com eles. Era o convidado. Às 3 horas da tarde, me disseram que não havia comida. Então, eu os convidei para almoçarmos. Mas tive que esperar pelo término de um programa esportivo do Paulo. Depois, o término dum programa não sei o quê, da Marcia. Quando chegamos ao restaurante, não havia restaurante. Voltamos para cada deles. Nos dois trajetos, só assunto de tevisão. Cauteloso, estacionei em uma drogaria e comprei dois pacotes de macarrão integral. Foi o que salvou: despensa vazia. Quase tetricamente, não ceiamos, não jantamos, comemos. Mecanicamente, comemos. Enquanto duas televisões conversavam com os donos da casa. O casal e o fato são reais. Seus nomes, não. Conheço dezenas de casos semelhantes. Que guardam pontos em comum: Perda da iniciativa, motricidade reduzida, declínio da coordenação motora, vocabulário elementar e afetividade próxima a de um pastel. Retornei à minha residência com a certeza que a televisão manda naquela casa.
Arnaldo Romano.
Direito - Filosofia Pura. Sócio/antropologia - Teologia. Palestrante. Pesquisador do Comportamento. Administrador de Imóveis. - Delegado de Polícia Cilvil -
Nessa era cibernética, estamos mais preocupados em ficar em frente ao computador. A Tv passou a ser um objeto de decoração no fundo da sala. Não fazem mais programações que nos prendam à ela, como antigamente. Portanto, quem manda em minha casa, ainda sou eu, rsrsrs. Bjsss e uma ótima noite!
5 comentários:
Pois é, esse é um problema sério... ligo a tv e nao vejo nada de futuro, entao a desligo, logo eu mando nela... mas se bem que em outras ocasioes ela manda em mim.... abração e bom domingo
...bem, rss, depois que inventaram o computador e a internet, vixiiii maria, rss, eu passo dias sem olhar aquela tela grande cheia de notícias vazias...quando não é horário político, o que é uma piada, né?, novela, quando não é novela, são os noticiários negativos e vazios...não se veicula uma boa notícia o tempo todo...então, minha linda, eu me reservo o direito de navegar via mouse, muitas vezes até sem tirar o pijama, e viajo pelo mundo todo pesquisando almas, entendendo de gente, gente comum, gente como eu, gente simples, gente que tem coração, que chora e ri, que se emociona, que nos faz carinhos com palavras, isso pra mim é milhões de vezes melhor que a telinha de mesmices imbecis o tempo todo...logo, quem manda em mim...sou eu...rsss...muahhhhhh...vou nanar que tô com sono e o teclado sumiu...rs
Marcia é bonita, nova, ajeitada.
Paulo, o maridão, também é novo, ajeitado e com os hormônios em dia.
Acontece, que ele casou com a televisão.
Casou e estão em eterna lua-de-mel
e onde ele vai, vai a televisão.
Colocou tomada na casa inteira.
Do jardim ao quintal, tomadas.
A Marcia, também saturada de hormônios, fica rezando para haver
um black-out, pane total, uma catástrofe qualquer.
Acontece que Paulo também é Flamengo.
E quando Flamengo joga, a televisão vira Primeira Dama.
Dois dias antes. Dois dias depois.
E a castidade, de tão feliz, entra no sambódromo.
Mas a Marcia também está tendo um caso com a televisão, a dela, lógico.
A casa tem mais duas: na cozinha e na copa. E cada carro tem a sua.
Isso facilita para que a Marcia só comece a ser Márcia, depois que assistir a todos programas femininos, inclusive de horóscopo e rural (adora bezerros).
Paulo assiste, feéricamente, tudo.
Até Missa matinal.
Duas semanas atrás, fui almoçar com eles. Era o convidado.
Às 3 horas da tarde, me disseram que não havia comida.
Então, eu os convidei para almoçarmos.
Mas tive que esperar pelo término de um programa esportivo do Paulo.
Depois, o término dum programa não sei o quê, da Marcia.
Quando chegamos ao restaurante, não havia restaurante.
Voltamos para cada deles.
Nos dois trajetos, só assunto de tevisão.
Cauteloso, estacionei em uma drogaria e comprei dois
pacotes de macarrão integral.
Foi o que salvou: despensa vazia.
Quase tetricamente, não ceiamos, não jantamos, comemos.
Mecanicamente, comemos.
Enquanto duas televisões conversavam com os donos da casa.
O casal e o fato são reais. Seus nomes, não.
Conheço dezenas de casos semelhantes.
Que guardam pontos em comum:
Perda da iniciativa, motricidade reduzida, declínio da coordenação motora, vocabulário elementar
e afetividade próxima a de um pastel.
Retornei à minha residência
com a certeza que a televisão manda naquela casa.
Arnaldo Romano.
Direito - Filosofia Pura.
Sócio/antropologia - Teologia.
Palestrante.
Pesquisador do Comportamento.
Administrador de Imóveis.
- Delegado de Polícia Cilvil -
Nessa era cibernética, estamos mais preocupados em ficar em frente ao
computador. A Tv passou a ser um objeto de decoração no fundo da sala.
Não fazem mais programações que nos prendam à ela, como antigamente.
Portanto, quem manda em minha casa, ainda sou eu, rsrsrs.
Bjsss e uma ótima noite!
Nem eu e nem a tv. Quem manda em casa é o controle remoto,
abração e boa semana
Luigi
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